18.2.10

Os Círculos Ingleses


"Para cada coisa que acredito saber, dou-me conta de nove que ignoro." (Provérbio Árabe)

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. O mundo começou a tomar conhecimento dos "círculos ingleses" a partir da década de 80, apesar destes círculos estarem aparecendo há séculos. Os famosos "círculos ingleses", os quais são chamados de círculos por força do hábito, têm sido documentados desde o século 16. Por que levamos tanto tempo para validá-los?

Considerados verdadeiras obras de arte por estudiosos e especialistas, estima-se que cerca de 10 mil dessas enigmáticas figuras já foram descobertas em todo o mundo, sobretudo no sudoeste da Inglaterra (próximo à região onde se situa Stonehenge), onde a percentagem de incidência dessas figuras chega a 98% dos círculos já encontrados. Os outros 2% foram encontrados na Austrália, Estados Unidos, França e Canadá.



Os círculos ingleses são na verdade um emaranhado de formas geométricas de diversos tamanhos dispostas de maneira organizada. Em alguns casos extremos, círculos compostos por mais de 200 figuras geométricas perfeitamente dispostas, numa extensão que vai além de 300 metros de comprimento, já  foram encontrados sem que os estudiosos - incluindo os do governo britânico - tivessem a menor idéia de como foram feitos.

Os desenhos parecem ser específicos a cada ano, quase como capítulos num livro. Em 1994, houve uma proliferação do que se convencionou chamar de "insectogramas", com figuras na forma de escorpiões, aranhas, teias de aranhas e outros insetos. Em 1995, os padrões pareciam sugerir sistemas solares, cinturões de asteróides e outras figuras planetárias. Em 1993, houve uma incidência de padrões geométricos.

Nestes círculos, ou em sua proximidade, nunca foram encontrados quaisquer traços ou pistas que indicassem como foram feitos ou por quem. Não há  pegadas de pessoas, ou marcas de pneus de veículos, nem sinal de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por humanos. Simplesmente, os círculos surgem do nada, portando uma mensagem inexplicável e desafiando nossa inteligência e tecnologia.

Nem mesmo os estudiosos que acompanham os aparecimentos desde o começo da década de 80 se atrevem a esboçar alguma explicação para o fenômeno.

Nos meses de pico, que se por entre maio e setembro (época em que as plantações estão próximas da colheita), milhares de estudiosos de todo o globo se reúnem no sudoeste da Inglaterra atrás de novas figuras, que às vezes chegam a aparecer quase que diariamente.

É importante frisar que nenhum vestígio foi encontrado em qualquer círculo validado, a não ser uma certa forma de energia desconhecida ou não catalogada pela Ciência atual. Esta forma de energia produz uma mudança a nível genético nas plantas afetadas pelo fenômeno, a qual faz com que suas sementes também sejam afetadas.

Hoje, a Fundação Lawrence Rockfeller vem financiando pesquisas não convencionais, destinando a estas, largas somas de dinheiro, mas ainda não foi encontrado nada de concreto sobre este fenômeno.

O Efeito nas Plantas e no Solo

Os "círculos" só  aparecem nas plantações de trigo, canola e cevada. Os caules destas plantas, que normalmente quando entortados se quebram, nas áreas onde o fenômeno ocorre, chegam a ser entortados em cerca de 90 graus.

O entortamento dos caules se dá  num ponto entre 20 e 80% da altura total das plantas. As vezes, plantas situadas lado a lado na colheita, são entortadas em direções opostas dentro do mesmo fenômeno.

Uma característica deste fenômeno é que, quando entortadas, não  é possível desentortá-las com o risco de quebrá-las, continuando seu crescimento rasteiro ao chão.

Duas organizações vêm fazendo estudo do solo dos círculos. Elas são o Center for Crop Circles Studies in England e uma organização conhecida como ADAS Ltd., trabalhando com o Ministério da Agricultura Inglês. Uma das coisas que eles descobriram é que os solos adquirem uma quantidade anormal de hidrogênio após cada formação. O único modo desta quantidade de hidrogênio aparecer assim seria se o solo recebesse uma carga elétrica extremamente forte.

Sabe-se hoje que cerca de 90% dos círculos genuínos surgem quase sempre nas mesmas áreas, ano após ano, e invariavelmente sobre ou muito perto de sítios arqueológicos de milhares de anos de idade.

Estes sítios arqueológicos às vezes estão enterrados e os estudiosos só  se dão conta de que existem um determinado lugar quando surgem círculos lá…

Um fator interessante a se notar é que um certo número de círculos têm aparecido perto de usinas nucleares, o que nos leva a crer que os responsáveis pelos círculos estão preocupados com a nossa loucura nuclear.

Outro fator é que algumas pessoas dizem ter sido afetadas depois de terem pisado dentro de uma destas formações. Alguns estudiosos comprovam estas estórias, como o dr. Collete M. Dowell. Ele, como outras pessoas, diz que em algumas formações que entrou, se sentiu extremamente ansioso ou agitado. Em outras, se sentiu feliz, bobo e outras emoções.

Pelo menos em uma coisa os estudiosos já se entendem: os círculos tem obrigatoriamente um componente não terrestre. Ou seja: não são construídos pela inteligência humana.

Esta conclusão  é sustentada pelo fato de que muitas testemunhas como fazendeiros, estudiosos e curiosos acampados nos locais em seus momentos de pico vêem com certa freqüência misteriosas luzes não identificados sobrevoarem as colheitas pouco antes dos círculos terem sido descobertos. Em alguns casos, certas bolas de luz foram até  filmadas e fotografadas, embora com baixa qualidade.

De qualquer forma, o fenômeno dos "círculos ingleses" continua no reino das suposições.

A origem do fenômeno é bem mais complexa. Alguns estudiosos ingleses encontraram na capa de um tablóide londrino, datado de 22 de agosto de 1678, uma narrativa que faz menção à lenda do "Demônio Ceifador", relatando a existência de misteriosos círculos nas plantações inglesas já  naquela época.

Com o passar dos anos as figuras foram se tornando cada vez mais complexas, primeiro eram circunferências simples, depois surgiram circunferências duplas, triplas, quádruplas, quíntuplas, círculos com anéis, figuras triangulares, ovais, espirais, etc. e assim o mistério continua, os círculos viraram símbolos e depois figuras complexas e extraordinárias. E com o aumento na quantidade e complexidade das figuras a cada ano, ficava evidente que aqueles misteriosos desenhos jamais poderiam ser feitos por mãos humanas, pois mesmo que tivesse uma multidão de pessoas desocupadas e interessadas em produzir tal fenômeno não iriam dar conta das centenas de círculos que já  viam sendo catalogados em todo o interior da Inglaterra.

Com tal aumento na complexidade dos chamados Círculos Ingleses, ficou descartada a teoria inicial de que os círculos seriam simples marcas de trens de pouso de naves alienígenas. Ufólogos, geólogos, biólogos, matemáticos, físicos, astrônomos e céticos se revezam no mundo inteiro para tentar explicar este fenômeno, alguns com bons argumentos, outros chegam a ser ate ridículos, como a história divulgada pela TV Inglesa no final de 1991, de que dois velhinhos Doug e Dave, teriam feito tais desenhos durante a noite usando a simples técnica de puxar uma tábua amarrada a uma corda por sobre os trigais. Logo os céticos do mundo inteiro deram como encerrado o problema e desvendado o mistério.

O que nos realmente sabemos a respeito das formações?

1. Sabemos da pesquisa científica em que estou envolvido que eles são formados (as genuínas formações) por uma energia capaz de alterar a estrutura molecular da planta sem danificá-la. Além disso, também  é capaz de alterar a taxa de crescimento e o seu padrão. 

2. A energia envolvida parece ser benigna e do meu conhecimento não é usada neste planeta. 
3. Algumas formações irradiam uma onda de aproximadamente 5.7 Hz no espectro eletromagnético. 
4. Ocorrem às vezes paralelamente ao avistamento de Ovnis. 
5. Mesmo após a colheita, a forma dos círculos tem permanecido na terra durante pelo menos seis meses em alguns casos. Isto não pode ser conseguido por "formações na colheita" feitas por humanos. 
6. Em algumas das formações, bússolas giram denotando uma anomalia magnética presente. 
7. A plantação fora da formação não exibe as mesmas características encontradas dentro do círculo. 
8. Não há nenhum nível de consistência. Em algumas formações temos o fator som, as anomalias magnéticas e impressões no solo, mas isto não quer dizer que iremos encontrar as mesmas características na próxima formação. Ainda assim, pode-se mostrar que os novos círculos fazem parte de uma formação genuína. 
9. Se nenhum ser humano entrar na formação, a colheita (plantação) continuará crescendo e o fazendeiro não vai perder qualquer grão.

Assim, o que nós temos? Lindos padrões geométricos nos campos que desafiam nossas leis de lógica, da física e argumentos. Mas eles continuam aparecendo pelo mundo afora! Eles parecem ter um profundo efeito espiritual em todos os visitantes ou pesquisadores. Talvez, se nada mais houver, esta seja a razão da sua existência.

Um comentário:

Maria Helena disse...

Boa tarde L.E.Pomar. Prazer em conhecer seu trabalho. Hoje estou pasando por aqui para convidá-lo a participar da palestra sobre os Circulos Ingleses por andy Tomas que ocorrerá amanhã, domingo/12/set/2010 no IPPB, do Wagner Borges. Estive no Congresso de UFO no Núcleo de Pesquisas Ufológicas de Curitiba. Ouvi o Andy tomas e gostei muito. Coloquei o resumo no meu blog. Também virá dar uma palestra sobre Ufo, Stonehill(Russo, escritor do Livro Agenda Secreta. Além de pesquisador é também cientista social e radialista. tenho todas as informações no meu blog. Um grande e forte abraço. Muita paz e Alegria. Estarei sempre por aqui.