31.8.08

Anderson Debernardi
Roberto Terra CostaRoberto Terra Costa, escritor e artista plástico, vem ao longo dos anos desenvolvendo uma narrativa de caráter heróico e mitológico. O texto, composto em prosa poética, encontra-se reunido em tres livros: Cancioneiro, Explansões e Livro dos Vórtices. A partir do ano 2000 a escrita passou a ter uma contraparte visual, de fato narrativas paralelas e complementares sob a forma pictórica (telas a óleo) e a gráfica (ilustrações, litogravuras). Tambem algumas pequenas edições artesanais de trechos da obra foram realizadas. Todo o trabalho representa um ciclo épico com momentos líricos, elegíacos, históricos, oníricos, visionários e proféticos. Um pouco desse material pode ser visto no site do autor.

29.8.08

Bodas de Prata do Céu da Montanha

Acervo CEFLURG
Neste dia 07 de setembro a Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal Rita Gregório (CEFLURG) completa 25 anos, desde o início de seus trabalhos em 1983. A comunidade, conhecida como Céu da Montanha, foi a primeira a reproduzir, fora da Floresta Amazônica, o modelo de organização comunitária do Pd Sebastião. Confira depoimento de Alex Polari, que nos conta um pouco da história deste importante Centro filiado ao Instituto CEFLURIS.

22.8.08

Michael D. O'Brien
São Lucas foi o primeiro a retratar visualmente Maria com o menino Jesus. Conta-se que o primeiro quadro foi pintado na madeira que servia de mesa do lar de Jesus e Maria.
Michael D O'Brien

20.8.08

A Questão do Mal

O traço comum de todo o mal é o "egoísmo". Toda a luta que se quer empreender contra o mal dá-se por meio da luta contra a tendência de se auto-centrar e focar somente os próprios interesses, em detrimento dos demais. Porém, nessa mesma luta há uma tendência que é pré-condição para o empreendimento da busca dos mundos superiores de uma forma moderna: com auto-consciência. Essa condição é o fortalecimento do Eu. Precisamos fortalecer algumas qualidades da alma que se parecem com aquelas inerentes ao egoísmo. A alma só pode elevar-se quando desenvolve essa força do Eu auto-enraizado. Assim o filósolfo Rudolf Steiner nos apresenta um aparente paradoxo: "as qualidades que infringem os princípios morais, são precisamente as que precisamos reforçar no caminho da percepção dos mundos do espírito". No entanto, só no mundo físico podemos encontrar condições que nos permitem superar o egoísmo. É altruísmo que precisamos desenvolver para quebrar o "hábito" do egoísmo tão profundamente arraigado, mas que foi necessário para desenvolvermos nossa auto-consciência. Paradoxalmente, é o fortalecimento de nosso Eu no mundo espiritual – entre a morte e um novo nascimento – que nos capacita a preparar uma encarnação no mundo físico onde podemos nos tornar tão altruístas quanto possível. Isso nos mostra que precisamos manter-nos conectados com o mundo físico, com o nosso carma – o nosso destino, pois só nele podemos nos aperfeiçoar. A fonte do mal dá-se quando deslocamos aquilo que é necessário para o mundo espiritual para as coisas da vida física.
Por Carlos Augusto Maranhão

8.8.08

Drogas e Cultura: Novas Perspectivas


Drogas e Cultura: Novas Perspectivas

Organizadores: Beatriz Caiuby Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore, Edward MacRae e Henrique Carneiro – Pesquisadores do NEIP (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos, www.neip.info).


Resenha:

Há um excesso quando se fala do tema das “drogas” que não tem a ver com o dionisíaco ou com qualquer noção de “abuso” ou overdose: trata-se da profusão de lugares-comuns, preconceitos, moralismo, idéias fixas. Poucos temas, hoje, seguem cercados de tantos tabus e interdições quanto o das drogas psicoativas. Não todas as drogas psicoativas, mas aquelas proibidas por lei ou condenadas pela moral, pela psicologia, pela medicina. Convivem, lado a lado, uma enorme oferta de drogas legais, produzidos pelas grandes indústrias farmacêuticas, e drogas ilegais, as quais articulam em torno de si uma poderosa guerra internacional que mobiliza Estados e redes de traficantes com conexões globais. Subsistem, simultaneamente, usos tradicionais e novas práticas relacionadas a substâncias há muito conhecidas. Em todo caso, a literatura que aborda a “questão das drogas” não costuma ir além do estreito campo que vai das obras médicas (mais ou menos conservadoras), passando pelos livros jurídicos até os livros-reportagem (mais ou menos sensacionalistas). O campo das ciências humanas até muito recentemente foi um espaço ocupado por poucas e corajosas iniciativas de pesquisas sobre “drogas” circundadas por um expressivo silêncio. O livro Drogas e cultura: novas perspectivas, resultado de um simpósio realizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP, www.neip.info) na Universidade de São Paulo em 2005, representa um importante esforço de pesquisadores das áreas de antropologia, sociologia, ciência política, direito e história de tratar do tema das “drogas” a partir de enfoques múltiplos, tendo como denominador comum a crítica ao proibicionismo destas substâncias. Composto por 17 artigos, além de um prefácio e uma introdução, está organizado em três partes: “A história do consumo de drogas e a sua proibição no Ocidente”, com quatro artigos destacando uma reflexão sobre a história e a lógica do atual regime proibicionista das drogas; “O uso de drogas como fenômeno cultural”, com três artigos que abordam a questão da interdisciplinaridade na análise das substâncias psicoativas”; e “Uso de drogas: diversidade cultural em perspectiva”, que abrange a maioria dos textos da coletânea, apresentando diferentes abordagens do tema das drogas, a partir dos olhares de disciplinas como a antropologia, etnologia e história. A obra oferece um amplo espectro de abordagens que constroem pontes de convergência e diálogo e criam zonas de tensão, o que torna evidente que não há consenso ou pacificação ao se tratar de uma questão como essa. Trata-se de um livro de referência para quem não se conforma com o que já está divulgado sobre as “drogas” e se incomoda o suficiente para buscar outros ângulos, miradas e percepções (Thiago Rodrigues).

Contato:

EDUFBA

Tel/Fax: (71) 3263-6164

http://www.edufba.ufba.br

4.8.08

Evidence of health and safety in American members who use a hallucinogenic sacrament

Ayahuasca is a South American hallucinogenic tea used as a sacrament by the Santo Daime Church, other religions, and traditional peoples. A recent U.S. Supreme Court decision indicates religious ayahuasca use is protected, but little is known about health consequences for Americans.

Material/Methods: 32 (out of 40) American members of one branch of the Santo Daime Church were interviewed providing demographic information, physical exam, drug use timeline, a variety of psychological measures, and data about childhood conduct disorder. Subjects were asked about extent of Church participation, what is liked least and most about ayahuasca, and what health benefits or harms they attribute to ayahuasca.

Results: Members usually attend services weekly (lifetime 269±314.7 ceremonies; range 20–1300). Physical exam and test scores revealed healthy subjects. Members claimed psychological and physical benefits from ayahuasca. 19 subjects met lifetime criteria for a psychiatric disorder, with 6 in partial remission, 13 in full remission, and 8 reporting induction of remission through Church participation. 24 subjects had drug or alcohol abuse or dependence histories with 22 in full remission, and all 5 with prior alcohol dependence describing Church participation as the turning point in their recovery.

Conclusions: Conclusions should not be extrapolated to hallucinogen abusers of the general public. For those who have religious need for ingesting ayahuasca, from a psychiatric and medical perspective, these pilot results substantiate some claims of benefit, especially if subjects interviewed fully reflect general membership. Further research is warranted with blinded raters, matched comparison groups, and other measures to overcome present study limitations.

Posted by Psychedelic Medicine News

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