31.5.11

Pasquel

Ayahuasca: Ritual and Religion in Brazil

This well-crafted collection of essays explores three versions of ayahuasca religion in Brazil and ends with an analysis of the governmental policies controlling such mind-altering substances and the potential medical uses outside of religion.
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30.5.11

Wabi Sabi

“Wabi” significa “coisas simples e frescas” e “Sabi” significa “coisas cuja beleza foi adquirida com a idade”. O conceito subjacente a esta arte secular é simples: encontrar beleza na imperfeição, ou seja, o wabi-sabi valoriza mais a beleza singular, aquela que é naturalmente bela; do que aquela que é obviamente bela, mas que foi artificialmente construída, por exemplo. Viver de forma modesta e aprender a sentir-se satisfeito com aquilo que tem depois de eliminado o supérfluo, é a filosofia do wabi-sabi. Leia mais aqui . 

                                             
Foto:L.E.Pomar 

Homens - Cora Coralina


 Em água e vinho se definem os homens.

Homem água. É aquele fácil e comunicativo.
Corrente, abordável, servidor e humano.
Aberto a um pedido, a um favor,
ajuda em hora difícil de um amigo, mesmo estranho.
Dá o que tem
– boa vontade constante, mesmo dinheiro, se o tem.

Não espera restituição nem recompensa.
É como água corrente e ofertante,
encontradiça nos descampados de uma viagem.
Despoluída, límpida e mansa.
Serve a animais e a vegetais.
Vai levada a engenhos domésticos em regueiras, represas e açudes.
Aproveitada, não diminui seu valor, nem cobra preço.
conspurcada seja, se alimpa pela graça de Deus
que assim a fez, servindo sempre
e à sua semelhança fez certos homens que encontramos na vida
– os Bons da Terra — Mansos de Coração.
Água pura da humanidade.

Há também, lado-a-lado, o homem-vinho.
Fechado nos seus valores inegáveis e nobreza reconhecida.
Arrolhado seu espírito de conteúdo excelente em todos os sentidos.
Resguardados seus méritos indiscutíveis.
Oferecido em pequenos cálices de cristal a amigos
e visitantes excelsos, privilegiados.
Não abordável, nem fácil sua confiança.
Correto. Lacrado.
Tem lugar marcado na sociedade humana.
Rigoroso.
Não se deixa conduzir — conduz.
Não improvisa — estuda, comprova.
Não aceita que o golpeiam,
defende-se antecipadamente.
Metódico, estudioso, ciente.

Há de permeio o homem vinagre,
uma réstia deles,
mas com esses, não vamos perder espaço.
Há lugar na vida para todos.

Cora Coralina

Fotos da Comunidade do Mapiá 1988/2010 - Juliano Serra

Veja as fotos aqui .

25.5.11

Nove Anos do Céu do Cerrado, Palmas - TO


No mesmo dia 20 de maio quando se festeja o aniversário da cidade de Palmas - TO,  foi comemorado os nove anos da comunidade Céu do Cerrado situado na mesma cidade, com a presença de amigos de diversos centros que participaram da realização de um feitio e dos hinários da irmã Daniela Leal, Albertina Corrente e Sr. Roberto Corrente. A irmandade deu prova de união e organização nos mutirões que antecederam a festa, deixando tudo muito arrumado e bonito para receber à todos.


Detalhe do interior da igreja.

Jagube

Arte de Jean Teixera exposta no interior da igreja .

Mikeliton

Zé Augusto

Cruzeiro com a igreja Céu do Cerrado ao fundo, da qual o patrono é o Sr. Roberto Corrente.

Mutirão na cozinha geral.

Reunião do Emflores.

Passeio pela comunidade.


                                            



                                     
Feitio do Santo Daime.

Parabéns para a cidade de Palmas, para o Céu do Cerrado e para a aniversariante.

  
Chácara São João na região rural de Palmas aonde estão os plantios de jagube e rainha. Muitas árvores de rainha atingem três metros de altura devido a qualidade do solo e clima propício.

Rainha

Na chácara São João existe também um belíssimo plantio de flores tropicais.

                                        
Bonzai de jagube e rainha.

Juarez Luz, autor do bonzai. 

                                   
Fotos: L.E.Pomar e Amanda Farias








5.5.11

Fez-se vingança, não justiça

Leia aqui no blog de Leonardo Boff.

Marcha das Parteiras - Brasília

Foto: Amanda Farias

No Brasil, o número de partos por cesariana em hospitais particulares é cinco vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, chegando ao alarmante índice de 80%.
Além disso, os casos de violência contra parturientes são uma triste realidade. Um estudo denominado “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, aponta que 27% das mulheres que deram a luz na rede pública e 17% daquelas que pariram em rede privada relataram alguma forma de violência durante seu parto.
O Brasil possui uma forte rede de pessoas que lutam pela Humanização do Parto e do Nascimento. Esse movimento busca a integração das Parteiras Diplomadas (Obstetrizes) e das Parteiras Tradicionais no sistema de saúde. Vale salientar que o trabalho das parteiras tende a minimizar as intervenções desnecessárias durante o parto.
Os desafios são grandes. Atualmente, o único curso de graduação que forma Obstetrizes no país, na EACH-USP Leste em São Paulo, corre sérios riscos de extinção. Existem projetos - apoiados inclusive pelo Ministério da Saúde - que prevêem a integração das Parteiras Tradicionais no Sistema Único de Saúde. No entanto ainda é forte a resistência por parte de algumas corporações profissionais, como Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).
No 05 de maio, dia internacional das Parteiras, ocorreram manifestações em várias partes do mundo inclusive outras cidades brasileiras como Brasília, Rio de Janeiro e Florianópolis, lideradas pela International Confederation of Midwives (ICM), Confederação Internacional das Parteiras.
A Marcha das Parteiras em Brasília tem como objetivo chamar a atenção de autoridades públicas e sociedade para a integração efetiva da profissional Parteira (tradicional e diplomada) na assistência básica à saúde materno infantil contribuindo assim para a redução: da mortalidade materna e neonatal, da violência obstétrica e das vergonhosas taxas de cesarianas brasileiras.



Documentário "Hanami - O Florescer da Vida" 
de Priscila Guedes


Who will stop the cycle?

The Psychology of Revenge: Why We Should Stop Celebrating Osama Bin Laden's Death