Rafaello di Sanzio
No dia 23 de abril comemoramos o dia de São Jorge. A história conta que existia um menino chamado Jorge, nascido na Capadócia, uma região da atual Turquia, que quando ainda criança mudou-se para a Palestina com sua mãe, logo depois que perdeu o pai em um campo de batalha. Jorge entrou para a carreira militar ainda adolescente, pois como seu pai, era combativo e determinado. Em pouco tempo tornou-se capitão do exército romano e lhe foi concedido o título de conde de Capadócia. Aos 23 anos já era Tribuno Militar de Roma. Nessa época sua mãe faleceu e deixou para ele toda riqueza que possuía. Como era um homem de fé e não suportava a crueldade e a injustiça, distribuiu toda sua riqueza aos pobres.
A partir desse gesto, afirmou publicamente sua fé em Jesus Cristo, dizendo a quem quisesse ouvir que era seu servo e que a ele servia em nome da verdade. Fiel ao cristianismo, foi torturado e forçado a negar sua fé. Quanto mais torturado era, mais reafirmava sua crença, chamando a atenção de muitos romanos, inclusive da mulher do Imperador que se converteu ao cristianismo.
Diocleciano, Imperador de Roma, percebendo que nada faria Jorge mudar de idéia ou negar sua fé, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303. Mais tarde, Constantino, Imperador cristão, mandou erguer um templo em sua homenagem. Já no século V, haviam cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge, quatro no Egito e 40 conventos dedicados a ele.
Em países como a Armênia, em Bizâncio e na Grécia, São Jorge era considerado um dos maiores santos da Igreja Católica. Sua sepultura fica na Lídia, cidade de São Jorge em Jerusalém, na Palestina. A devoção a esse Santo espalhou-se pelo Oriente e na época das Cruzadas pelo Ocidente. Desde o século VI há peregrinações ao seu túmulo. Hoje encontramos muitos fiéis e devotos do "santo guerreiro". Por Eunice Ferrari
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