23.1.12

Cannabis na história parte 1


Cannabis é a droga ilícita mais usada no mundo (apesar de não ser ilícita em todos os lugares), e tem sido usado por culturas Eurasianas por milhares de anos para fins religiosos, medicina e fibra. Sua história é longa, intrigada e colorida, e sobre o assunto há muitos livros a respeito.
Na India, Cannabis é comparada ao Soma, e é conhecida como libertadora de pecados. É largamente usada pelos saddhus em consagração à Shiva, que é dito que está permanentemente intoxicado pela cannabis. O resto da população costumava fazer uso antes de ser restrito pela leis. Os indianos conhecem a erva de 3 maneiras: Bhang (um leque de folhas da planta selvagem feito em uma bebida com água , leite ou manteiga, as vezes com pimenta); Ganja (a forma seca geralmente sem sementes, topos floridos, com algumas folhas e galhos); e charas (ou hashish, a resina que sai da compressão das flores ou buchas). Cannabis é feito também numa confeitaria chamada “majun ou majoon”, de origem do Oriente Médio. Existem muitas receitas para isso, mas basicamente é uma mistura de Cannabis, manteiga indiana, leite e açucar, como tambem uma seleção de ervas intoxicantes como a Strychnos, semente de datura, nozes de areca e semente de papoula ou ópio. Uma mistura usando cânfora, nós moscada e maca, era dito que induzia a sonhos fantásticos; para ativar sexualmente era usado com uma excressão do esperma de baleia e almíscar.(Chopra et al.1958,1965;Clarke 1998;Kirtikar & Basu 1980; Mills 2003; Nadkarni 1976).
Cannabis é usado por xamãs do Nepal, para rituais com incensos, oferendas sagradas, prazer e para um estado transcendente. Pode ser comida, fumada ou cheirada. É também usado para uma variedade de usos médicos (Muller-Ebeling et al. 2002). Outras culturas e seitas são conhecidas de ter usado sagradamente e medicinalmente a Cannabis, como o Zoroastrismo, Assírios, Scythians, Taoístas, antigos Budistas, antigos germânicos, os Essênios, Sufis islâmicos, Bantus, os Hottentot, Rastafaris e muitos outros. É geralmente atribuído o poder que permite o contato com os espíritos. Canabisera (com azeite de oliva) era usado por Moisés para falar com Deus. Patanjali, fundador da yoga clássica, escreveu que refrescava o intelecto… enche a mente de alegria, que o espírito da erva é o espírito da paz e conhecimento. No estado de êxtase produzido pela erva, flashes de eternidade transformam o véu das coisas em pura luz. Também é valorizado como sendo afrodizíaco (sendo que o uso excessivo pode causar o oposto) e é usado na Índia para práticas tântricas (Aldrich 1977;Herer & Jiggens 1995; Preston 2002; Ratch 1990, 1992; Robinsin 1996). É largamente usado na África como inebriante e medicina. No sul da África, as mulheres Suto fumam para se dilatarem durante o trabalho de parto (Watt & Breyer-Brandwijk 1932). Traços de canabinol foram encontrados em cachimbos etíopes datados de 1320 AD sugerindo que a Cannabis tem sido fumada na África desde de antes da introdução do tabaco, da qual hoje é tambem largamente usado neste continente.
Existe um ancestral uso das propriedades psicoativas da Cannabis Sativa, apesar de usarem para fazerem fibras ou então fiarem o tear. Era dito que quem tomasse a fruta (ma-fen) em excesso poderia ocorrer de ver o malígno e se tomassem prolongadamente poderiam ter acesso ao mundo dos espíritos. Videntes diziam que o seu uso com Ginseng era usado para desvendar o futuro. Era usado às vezes para abrir a visão do mundo espiritual quando era feito misturados com igual quantidade com Acores Graminius e Pdophyllum Pleiathum (veja Mandragora), feita em pílulas do tamanho de bolas de gude. Estes eram tomados olhando o sol todos os dias e depois de 100 dias de continuo uso,conseguiam o efeito desejado. Na medicina, os frutos (da qual presumidamente incluem flores braquetéias, como semente que não são psicoativas) foram geralmente usadas como anastésicos (Li 1978). Hoje em TMC, elas são usadas em doses de 9-15g como um leve purgativo para tratar conscurpação em idosos ou pessoas debilitadas (Huang 1993). As sementes são populares como alimento na China.
Os Rastafaris são conhecidos com uma seita que utiliza a Cannabis nos tempos modernos, quase que constantemente, e estes acreditam que são como um presente de Deus que permite a eles a sabedoria, e também comungar com Deus e todas as coisas vivas. (Chevannes 1994;pers. Obs)
Cannabis é mais conhecida pela produção de fibras, chamada Cânhamo (ou verdadeiro cânhamo), que produz uma grande fio ou fibra de grande resistência. Tem sido usada com muito sucesso para a produção têxtil, fabril, papel, cordas de navio, linhas, telas de pintura, bio-combustível e material de construção. Plantas de cânhamo são selecionadas por serem altamente fibrosas e baixo THC. Suas sementes e seu óleo nutricional podem ser usadas como alimento, e também como base para tintas, vernizes e óleo para iluminação. Sendo uma planta altamente usável, a Cannabis em todas as suas formas foi feita ilegal nos EUA em 1937, seguido rapidamente por outros países do mundo que acataram a pressão do governo norte americano. Apesar da campanha pública de desinformação perpetuada pela mídia e agência narcóticas que fizeram a Cannabis parecer uma grande ameaça (mesmo mortal) e que o vício causava psicose. A grande e real ameaça parece ter sido os jornais e meios de comunicação de W.R. Hearst (e outras indústrias), a petroquímica Du Pont, e então o diretor da Agência Federal de narcóticos e Drogas Perigosas, Harry Aslinger (seu trabalho era o de investigar usuários de drogas para processá-los. Essa legislação entrou em vigor no Congresso Americano sem a consulta à Associacão Americana de Medicina (AMA) e sem permissão de que pessoas à favor da Cannabis se proclamassem. Todas as evidências produzidas contra a Cannabis foram sempre distorcidas dos fatos, ou simplesmente falácias. Mesmo nos dias atuais, muito das chamadas "evidências contra a Cannabis" no que diz respeito a saúde física e psicológica, é baseada em falsidades, enganos ou dados falsos. Gabriel Nahas, que foi o responsável por produzir muito dessas antigas evidências, baseou seus métodos de pesquisa à partir daqueles nazi-cientistas, procedendo experimentos para provar pressupostos falsos. Seu trabalho hoje é desprezado pela comunidade científica, e ele apenas goza de crédito para aqueles que ignoram estarem sendo expostos a fraudantes (Herer & Jiggens 1995; Robinson 1996; Solomon ed. 1970). Deve-se notar que a pesquisa da Cannabis é ilegal, sem a permissão e apoio do governo americano, e que nenhuma pesquisa será financiada a não ser que se pretenda dizer que a Cannabis é uma substância nociva. Isso em si é uma pervessão sobre a pesquisa científica – decidir o resultado antes da condução dos experimentos! “Apenas diga não” são o tipo de pessoas que estão fundamentados nos princípios do Governo, e parecem a maior parte do tempo espalhando ignorância e medo baseados em fatos distorcidos e mentiras sobre a Cannabis, mais que qualquer outra droga ilícita, como a heroína.
Fonte: Garden of Eden
The Shamanic Use of Psychoative Flora and Fauna, and the Study of Consciousness
Snu Voogelbreinder
1st Edition 2009

3 comentários:

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