Hokusai (1760-1849): The Great Wave of Kanagawa
Leia aqui .
29.3.11
28.3.11
Passeata Anti-Nuclear, Londres, 1987. Foto: Luis Eduardo Pomar
25.3.11
23.3.11
Hiper realismo de Maurício Pavão
Parece foto, mas não é!
"BROMÉLIAS” é a série de quadros pintados em acrílico sobre tela.
A técnica é a aerografia (air-brush), a qual vem pintando desde 1980 e
aprimorada em 1983, na Escola de Altos Estudos da Imagem e do Desenho, em Barcelona, Espanha, onde se formou em design gráfico. O artista das obras hiper-realistas acima, Maurício Pavão, é meu primo. Além de excelente pintor, é paisagista e desenvolve projetos inovadores com pranchas de surf. Para saber mais leia aqui.
22.3.11
21.3.11
7.2.11
28.1.11
16.1.11
15.1.11
O preço de não escutar a natureza
O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação, nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes, com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre, sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais frequentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam, que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes, e outro maior, que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da Mata Atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.
Por Leonardo Boff
Teólogo
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação, nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes, com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre, sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais frequentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam, que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes, e outro maior, que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da Mata Atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.
Por Leonardo Boff
Teólogo
7.1.11
Mito de Xangô
Aquarela feita por Caio Bastos, meu enteado de 14 anos, ilustrando São Jerônimo. O santo tradutor da bíblia é sincretizado a Xangô como São João Batista.
Xangô é corisco, raio e trovão. Rei do fogo, suas cores vermelho e branco simbolizam a polaridade. Rei da vida, da justiça, foi o orixá maior dos escravos, que na fogueira de São João figiam louvar o santo, mas que na verdade era o Deus africano quem era louvado. Daí o sincretismo. Xangô inspirava a justiça para a liberdade do povo negro. Também sincretizado com São Jerônimo, o santo que juntou as palavras do Cristo através dos textos evangélicos e traduziu-as para o grego e latim, elaborando o que seria a nossa bíblia conhecida de hoje. A memória aglutinada para revelar a justiça aos homens foi a missão de São Jerônimo. Abaixo um texto do Gilberto Gil, que junto a outras personalidades como Dorival Cayme, Caribé, entre outros, são ministros de Xangô.
O orixá é uma representação de um ou vários aspectos da vida interior, da alma, da mente ou qual seja o nome que se dê ao imenso fio vibrátil com que se tecem pensamentos no indivíduo humano. O termo vibrátil designa, aqui, a relação necessária da vida mental e sentimental com a vida física. O orixá é uma manifestação da interação corpo e alma. Xangô é, portanto, uma das poses com que minha naturalidade é fotografada pela vida. Quem sabe, até, a principal pose. Mas não sou eu quem capto, é a câmera da vida. É quase com se eu dissesse que eu mesmo não posso ver Xangô em mim. Ele é visto pelos olhos do mundo. Quem vê seu machado bilaminado em minhas mãos é o outro. Quem percebe os detalhes de cada pé e cada mão no dinâmico bailado do alujá da minha vida é o outro. Quem sabe que é Xangô, reunindo ao meu redor as mães dos meus filhos, é o outro. O outro é o tempo, a história, a tal câmera que capta a pose altiva do orixá em mim. Xangô é, portanto, a minha maneira natural de ser, de ser visto. Querer ser dela a chispa, a fagulha, a brasa, a chama, e até a labareda quando seja. Querer que ele seja e que ele seja visto em mim. Xangô é portanto, o meu retrato, minha pintura, minha cantiga, meu tato, meu modo de dizer. Xangô é minha naturalidade. Gilberto Gil
Xangô é corisco, raio e trovão. Rei do fogo, suas cores vermelho e branco simbolizam a polaridade. Rei da vida, da justiça, foi o orixá maior dos escravos, que na fogueira de São João figiam louvar o santo, mas que na verdade era o Deus africano quem era louvado. Daí o sincretismo. Xangô inspirava a justiça para a liberdade do povo negro. Também sincretizado com São Jerônimo, o santo que juntou as palavras do Cristo através dos textos evangélicos e traduziu-as para o grego e latim, elaborando o que seria a nossa bíblia conhecida de hoje. A memória aglutinada para revelar a justiça aos homens foi a missão de São Jerônimo. Abaixo um texto do Gilberto Gil, que junto a outras personalidades como Dorival Cayme, Caribé, entre outros, são ministros de Xangô.
O orixá é uma representação de um ou vários aspectos da vida interior, da alma, da mente ou qual seja o nome que se dê ao imenso fio vibrátil com que se tecem pensamentos no indivíduo humano. O termo vibrátil designa, aqui, a relação necessária da vida mental e sentimental com a vida física. O orixá é uma manifestação da interação corpo e alma. Xangô é, portanto, uma das poses com que minha naturalidade é fotografada pela vida. Quem sabe, até, a principal pose. Mas não sou eu quem capto, é a câmera da vida. É quase com se eu dissesse que eu mesmo não posso ver Xangô em mim. Ele é visto pelos olhos do mundo. Quem vê seu machado bilaminado em minhas mãos é o outro. Quem percebe os detalhes de cada pé e cada mão no dinâmico bailado do alujá da minha vida é o outro. Quem sabe que é Xangô, reunindo ao meu redor as mães dos meus filhos, é o outro. O outro é o tempo, a história, a tal câmera que capta a pose altiva do orixá em mim. Xangô é, portanto, a minha maneira natural de ser, de ser visto. Querer ser dela a chispa, a fagulha, a brasa, a chama, e até a labareda quando seja. Querer que ele seja e que ele seja visto em mim. Xangô é portanto, o meu retrato, minha pintura, minha cantiga, meu tato, meu modo de dizer. Xangô é minha naturalidade. Gilberto Gil
3.1.11
29.11.10
28.10.10
21.10.10
Curso de Formação de Ecovilas
Informe-se aqui.
20.10.10
Liev Tolstói
Leão Tolstoi, ou Liev Tolstói. Primeira fotografia colorida na Rússia em 1908.
Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi ou Leo Tolstoy,Lev Nikoláievich Tolstói (Yasnaya Polyana, 9 de setembro de 1828 — Astapovo, 20 de novembro de 1910) é considerado um dos maiores escritores de todos os tempos.
Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias batiam de frente com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.
Junto a Fiódor Dostoiévski, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.
Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.
Leia mais aqui.
Permacultura no Estado de Washington - Parte 3
Num mundo cheio de oportunidades e opções, a vida natural no campo e seu dia-dia pode parecer limitador. Mas em contra posição aos excessos de nossa sociedade, venho sentindo há mais de vinte anos que é chegado o tempo de retorno ao campo. Esse retorno deve ser feito numa oitava acima, com consciência, conhecimento de técnicas, optando para trazer a esse universo tudo que seja benéfico ao homem. Solidariedade, amizade, educação, respeito à natureza e ao próximo e a beleza são alguns dos pontos que eu estou levando comigo. Todos são princípios da Permacultura.
A grande horta nos proporcionou parte da nossa alimentação diária. O excedente foi distribuído aos amigos e vizinhos.
Durante o verão, amigos talentosos ajudaram a construir espaços como este.
Detalhes do banheiro seco.
Anfiteatro para realizações de eventos
Vista geral da ecovila
Amigos trocam serviços.
As crianças participam e aprendem também.
A preparação correta do terreno e de compostos foi fundamental para o sucesso na hora da colheita.
No galinheiro também temos material rico para os compostos, como a serragem, palha e esterco de galinha.
Pequenos espaços cercados aonde fizemos pesquisas com o biochar como fertilizante do solo.
Grandes composto com cobertura para proteger das chuvas de outono.
Conforme o pensamento de M. Fukuoka, fundador da Agricultura Natural, a cura do homem se dá no processo de relação dele com a terra. Conhecer os ciclos das estações e de plantio, entendendo que é a natureza que nos ensina.
A grande horta nos proporcionou parte da nossa alimentação diária. O excedente foi distribuído aos amigos e vizinhos.
Durante o verão, amigos talentosos ajudaram a construir espaços como este.
Detalhes do banheiro seco.
Anfiteatro para realizações de eventos
Vista geral da ecovila
Amigos trocam serviços.
As crianças participam e aprendem também.
A preparação correta do terreno e de compostos foi fundamental para o sucesso na hora da colheita.
No galinheiro também temos material rico para os compostos, como a serragem, palha e esterco de galinha.
Pequenos espaços cercados aonde fizemos pesquisas com o biochar como fertilizante do solo.
Grandes composto com cobertura para proteger das chuvas de outono.
Conforme o pensamento de M. Fukuoka, fundador da Agricultura Natural, a cura do homem se dá no processo de relação dele com a terra. Conhecer os ciclos das estações e de plantio, entendendo que é a natureza que nos ensina.
19.10.10
Permacultura no Estado de Washington - Parte 2
Segundo o australiano Bill Mollison, criador da Permacultura, " a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar pra si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos."A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.
As hortaliças como repolho, nabo, couve-flor, brócolis e etc...colocamos na grande horta, um pouco mais distante da casa. Sistema de irrigação por gotejamento foi implantado.
Foi utilizado um trator para arar, mas isso não é realmente necessário se utilizarmos as técnicas da agricultura natural de Fukuoka. Fukuoka ensina um processo de cobrir o solo com palha durante o inverno, não deixando surgir mato no espaço do plantio.
"Outhouse" ou banheiro seco.
A batata é conhecido no hemisfério norte como alimento de sobrevivência. Numa área de terreno pobre conseguimos alimento certo e sem muito esforço.
Pepinos como a beterraba são bons para se fazer conservas. Bom para as provisões de inverno.
Fizemos durante a primavera e verão cerca de vinte compostos como este. O uso de esterco animal é importantíssimo para acelerar a decomposição da palha, folhas e grama.
A propriedade por ser incrustada na floresta necessitou que aproveitássemos todos os espaços ensolarados para plantio.
Blueberries
As estufas de mudas também servem para proteger a colheita da umidade.
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"Cans" ou containers servem para guardar material ou mesmo se fazer uma biblioteca.
Pequenas "cabins", ou chalés foram construídas com banheiros secos. A grande casa principal é a única que tem cozinha e banheiro tradicional. Todos fazem as refeições juntos.
Galinhas na horta. Uma hora antes de anoitecer soltamos as galinhas próximo aos compostos cheios de minhoca. Todo excesso da horta serve de alimento pras galinhas.
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